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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Consideramos justa toda a forma de amor.

Triste, delicado, carinhoso, quente, morno, talvez frio. Medroso, ciumento, possessivo, egoísta, tímido, extrovertido, apaixonado, feliz, do avesso. 
Afinal, se cada pessoa tem sua personalidade, cada um também tem sua forma de amar. Sua forma de expressar sentimentos, e até mesmo sua forma de pedir ou de dar carinho. Cobramos das pessoas que amem como a gente, que dê o carinho que queremos receber, que demonstre o amor do nosso jeito, que nos ame com a mesma intensidade que nós amamos. 
Todos os dias da nossa vida "solitária", buscamos alguém que se encaixe nos nossos padrões, que tenha um gosto parecido com o nosso, ou até mesmo aquele oposto que seja extremamente atraente. Buscamos uma base superficial de um produto, que vai ser o nosso encaixe pro resto de nossas vidas. Nós entramos nessa busca, incessantemente, até percebermos que ja estamos apaixonados por alguem que, a maioria das vezes, não tem quase nenhuma das características que desejávamos. 
Depois disso, abandonamos essas características (por um tempo, claro), e mergulhamos de alguma forma nesse tipo de pessoa que antes não fazia seu tipo. O mais engraçado é que depois de um tempo apaixonado, tantas músicas e textos parecem fazer sentido pra você, que parece que você fica cercado por coisas que antes não faziam sentido, mas passaram a fazer. 
Quando a gente ta apaixonado, tudo parece melhor, mais divertido e mais emocionante. Seu coração dispara muitas e muitas vezes e seu estômago parece cheio de coisas dentro, mas explicar como é ficar apaixonado é uma coisa tão inutil, ja que todo mundo ama diferente, mas eu acho que amor de uma certa forma é igual pra todas as pessoas, o diferente é a forma que o interpretamos.

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