Visualizações

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Desligue-se, escreva, rasgue, pense, publique.


Nunca pensei que as coisas da vida tivessem o funcionamento tão complexo, algumas regras da vida começam com uma atitude e terminam com a atitude inversa. Chego até a acreditar que a lei da vida é dar muito valor pra uma coisa (ou pessoa) para que ela se torne uma coisa boa e depois parar de dar valor e se importar para que ela continue assim.
Realmente ninguém sabe o que quer e ao mesmo tempo finge que sabe, é determinado e ao mesmo tempo indeciso, é feliz e ao mesmo tempo miserável. Tudo o que se tem na vida é o necessário, mas não é o que se precisa.
O ser humano é muito complexo, os sentimentos e tudo que ele tem são a talvez a criação mais genial e ao mesmo tempo a mais estúpida de Deus, que ele fez para que nem mesmo a própria criação se compreendesse por completo.
A vida é uma arte amadora feita de barro por um artista fenomenal que estava apenas indeciso com o que fazer, então, apenas amassou um monte de sentimentos e burrice num mesmo lugar para ver no que dava. Acredito que o resultado disso tudo foi apenas um show para ele assistir e dar risada do que sua criação podia fazer.
Talvez eu só esteja falando assim porque ainda não compreendi o que realmente a vida é, talvez eu já tenha compreendido e essa foi a melhor definição de vida que alguém podia dar. Tanto faz, vou tentar me tirar desse poço e criar minhas próprias leis pra ver se consigo ser diferente do que todos esperam e melhor do que eu mesmo posso ser.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

I love you harder recomenda


Bem, vou continuar postando essas recomendações até conseguir parar pra escrever um texto legal pra vocês. Ultimamente com trabalhos de faculdade e correrias da vida, acabei tendo pouco tempo pra desabafar comigo mesma e inclusive escrever meus textos maluquinhos. Então, vou continuar postando recomendações de filmes pra vocês. 

Esse post NÃO contém spoilers
Hoje no ILYH recomenda, teremos o fofíssimo “Restless”

Não preciso nem falar de como eu A-M-E-I esse filme né? E muito menos acrescentar como os atores escolhidos para representarem o casal são LINDOS juntos não é?



Pois é, eu adorei a escolha dos atores, eles são uns fofos e representaram com um brilho imenso o casal. Vou lembrar a vocês que é um filme de drama, é sim de se emocionar com a interação do casal no filme. É assim como o 50/50 (que entrará nas próximas recomendações, porque gostei muito dele também) um filme de superação, mas de uma forma mais apaixonada.  



A menina do filme é de uma personalidade tão forte e tão linda que você se apaixona por ela logo de cara, e não é a toa que o menino também se apaixonou. Ele com todos os problemas e fechado no mundinho dele, conheceu ela que foi invadindo o espaço dele e foi provando como a vida pode ser boa independente do que aconteça com você.




Avaliação:




quinta-feira, 25 de outubro de 2012

I love you harder recomenda


Oi! Como esse blog tem textos românticos que escrevo pra que, em algumas ocasiões, eu possa fugir dos meus problemas amorosos. Decidi que agora vou fazer recomendações pra vocês de filmes e livros românticos que eu gostei, pra que vocês, pessoas românticas e sentimentais possam assistir e dar a opinião de vocês nos comentários.

Esse post NÃO contém spoilers
Hoje no “I love you harder recomenda”, teremos a ilustríssima presença de “Like Crazy”.

Como muitos românticos sabem sofrer com amor é praticamente uma regra, e sofrer quando se esta longe do seu amor verdadeiro é quase um chavão. Like Crazy é, pra mim, um dos melhores filmes que fala de “amor a distância” que já assisti.





 Além de todo o cenário romântico de cidades lindas e cenas de tristeza e alegria do relacionamento do casal, nós temos as boas atuações. Digo boas porque ambos os atores agem tão naturalmente como se fossem realmente um casal que estivesse passando por esse nível de dificuldade. Recomendo justamente porque ele não é de comédia romântica, ele não é de romance adolescente. Ele é um filme que fala de amor, sem mais.







Avaliação: 

Parte 10



Sofia
Na noite daquele dia, percebeu que não conseguiria segurar mais. Estava angustiada e sabia exatamente o que deveria ser feito a respeito do que tinha acontecido.
Telefone em mãos foi se deixando discar os números.
- Oi... Acho que a gente precisa conversar. – disse Sofia, sem conseguir esconder a aflição.
- Nossa... Pelo visto tem alguma coisa errada.
- Estou indo ai... Tudo bem? – enquanto ainda falava rapidamente se levantou, foi até a cozinha, tomou uma aspirina e pegou as chaves do carro.
- Ok.
Se aproximando da porta, suspirou uma ultima vez e tocou a campainha.
- O que aconteceu? – perguntou Clara com o olhar preocupado.
- Não sei se você vai gostar muito do que vou te contar, mas somos amigas não somos? Aliás... Melhores amigas, certo? – disse Sofia entrando e fechando a porta em seguida.
- Sim...
Sofia se sentou calmamente no sofá, puxou Clara para sentar-se ao seu lado e começou contando como conheceu Thomas. Não entrara em detalhes, pois queria logo acabar com aquilo. Depois de contar sobre o incidente de ter encontrado o ex, e Thomas a ter ajudado a escapar dele, começou a sentir a garganta secar, porque se aproximava o momento de falar sobre o beijo, que por hora, era a notícia mais inquietante.
Falou sobre a lanchonete, a torre, a garçonete esquisita... Enfim, chegou até o momento ápice de toda a situação, o beijo.
Clara a fitava, com o rosto sem expressão como de um manequim de loja. Sofia acreditava que nunca tivera visto a amiga daquele jeito. Era um olhar gélido e distante.
- Clara, me desculpe. Não foi minha intenção... - ao dizer essas palavras sentia um aperto na garganta e o olhar da amiga ainda não mudara. - eu nunca faria isso com você intencionalmente... Me perdoe, por favor.

Clara
Clara esfregou a parte de trás do pescoço com as mãos olhando para baixo. A única coisa que vinha em sua mente era a imagem de sua amiga beijando Thomas. Apoiou a testa na mão direita e suspirou.
- Me deixa sozinha um pouco... Preciso pensar. – essa foram as únicas coisas que conseguiu dizer, naquele momento.

Sofia
Sofia a fitou ainda angustiada tentou pegar a mão da amiga que de uma forma arisca se afastou. Levantou-se e foi até a porta se sentindo como um monstro.
Caminhou até o carro com a mente desligada do ambiente externo e ao fundo ouvindo as palavras da amiga com a imagem da mão dela se afastando. Ela sentia que talvez o perdão pudesse nunca acontecer, e ela se sentia ainda mais apavorada com isso.
Ao entrar em casa a única coisa que pensou ser o mais inteligente a se fazer foi ligar para Thomas.
- Eu me encontrei com Clara hoje.
- Eu acabei de ligar para a casa dela, mas ela não me atendeu.
- Eu contei sobre o beijo... Senti que era a coisa certa, somos melhores amigas, não podia esconder isso dela. Você pode me odiar e falar que aquilo não foi nada de mais e que não era preciso contar, mas eu não consegui. Me desculpa.
Depois do desabafo, alguns segundos de silêncio. Três ou cinco, mas com certeza soaram como horas.
- Eu não ia dizer isso... Na verdade Sofia, eu ia pedir para que contasse a ela sobre isso, ou me apoiasse na decisão de contar. Como ela reagiu?
- Eu nunca a vi agindo daquele jeito. Ela estava com um olhar frio, e depois de ouvir meu pedido de desculpas só pediu para ficar sozinha. Thomas... – fez uma pausa, pois as lágrimas saíam de seus olhos incessantemente, respirou o mais fundo que conseguia e continuou – o que nós fizemos foi errado. Não sei se um dia ela vai me perdoar, mas posso pedir pra que você me perdoe. Eu passei dos limites... Me desculpa. - com essas palavras desligou o telefone e se deitou na cama esperando por uma noite sem dormir.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Parte 9


Sofia
Durante quase toda a vida, Sofia se sentia na obrigação de nunca generalizar coisas, situações ou pessoas de sua vida. Conviveu por anos com uma mãe que, no fundo, ela nunca entendeu se tinha bipolaridade ou era infeliz mesmo.
Tinha dias em sua infância, que sua mãe sorria e agia com uma suavidade incrível, mas esses dias eram basicamente apagados quando ela se lembrava das milhares de vezes que a via discutindo com seu pai, ou reclamando da vida e das escolhas que fizera quando era jovem.
Sua mãe, a maioria do tempo, dava para ela conselhos que ela odiava ouvir. Era do tipo de mulher que não gostava de atitudes do marido, e queria justificar que esses atos eram da natureza do sexo masculino. Sentia-se irritada quando começava um relacionamento e sua mãe ficava dizendo que não se podia confiar, nem amar o homem. Pior era a sensação de quando o relacionamento realmente não dava certo e a mãe ficava por dias seguidos dizendo a frase mais odiada por Sofia
- Eu te avisei. - ela dizia. – Não se pode confiar neles, sempre vão fazer a mesma coisa.
Sofia se limitava a apenas fitá-la e imaginar o porquê de todo aquele desgosto.
Parou para pensar um pouco em Thomas, e tinha certeza que se sua mãe o conhecesse ela diria a mesma frase e daria a mesma lição sobre como se deve tratar um homem e como não se deve tratá-lo também. Se perdeu mais uns minutos em seus pensamentos e voltou a si quando sentiu alguém tocando em seu ombro.
- Você pode me entregar esses relatórios até o fim do dia? Não tem muita coisa, do jeito que te conheço em uma hora você termina. – disse seu chefe com alguns papéis nas mãos.
- Ah... Tudo bem, eu... Sim, eu faço.
- Está tudo bem com você? Parece cansada... Enxaqueca? – ele deu alguns passos até a frente da mesa dela e fitou seu rosto.
Sofia respirou, puxou uma mecha do cabelo atrás da orelha.
- Tudo bem... Os relatórios estarão prontos antes do almoço.
Seu chefe sorriu e fez sinal de positivo com a mão e se afastou.

Thomas
O dia de Thomas estava normal. Os mesmos “bom dia” de sempre no trabalho, aqueles sorrisos e leves acenos com a cabeça para os conhecidos. Tudo ainda parecia igual, só ele que não se sentia igual.
Thomas tinha seus pensamentos atordoados pelos últimos acontecimentos, mas estava decidido a organizar as ideias apenas quando tivesse tempo para isso... A quem estava tentando enganar? Não ia conseguir parar de pensar nisso e se concentrar em outra coisa enquanto não tivesse resolvido tudo com Clara e Sofia.
Talvez ele tivesse apenas uma escolha, ser sincero com Clara. Mas antes disso, ele se sentia obrigado a encontrar-se novamente com Sofia para esclarecer tudo. Ele só sabia que estava dividido entre as duas e que a decisão era praticamente impossível.


Clara
Pelo menos a cada cinco minutos ela olhava para Adam para se certificar que ele não estava precisando de nada. Algumas vezes ela o pegava olhando para ela também e já movimentava os lábios perguntando de estava tudo bem.
Na hora do almoço, Clara saiu depois de suas colegas de trabalho, e como estava sozinha decidiu ir até um restaurante bem próximo. Por coincidência Adam estava sentado em uma mesa próxima a janela dos fundos desse restaurante, esperando seu pedido chegar. Ao vê-la entrar, acenou para que se aproximasse com um sorriso alegre no rosto.
- Logo no primeiro dia almoçar sozinho não é muito divertido. Quer almoçar comigo? – disse Adam quando Clara se aproximou.
Clara sorriu e se sentou na cadeira de frente para Adam. Fez seu pedido e enquanto esperavam, bebericavam água e conversavam sobre as atividades que Adam exerceria.
Tivera sido uma conversa muito boa. Adam era engraçado e parecia maduro. Não era como aquelas pessoas que tentavam forçar intimidade perguntando sobre coisas pessoais sem conhecer direito a pessoa. Clara estava gostando e aproveitando a companhia nova no almoço.
Logo depois do assunto trabalho, falaram um pouco sobre os gostos. Admiravelmente, Adam também não apreciava bares e bebida alcoólica, ele preferia um cinema, teatro ou até mesmo um show, mas era mais caseiro.
- O que não gosto nos bares não é o lugar, a pouca luz me agrada. O problema de bares esta nas pessoas. Aqueles caras e garotas só procurando alguém pra passar a noite. É difícil encontrar alguém que queira encontrar uma pessoa, na verdade eles querem encontrar um corpo. – disse Clara surpreendida quando Adam disse que não gostava de bares.
- Concordo, já fui algumas vezes em bares, logo que me aproximava das garotas, quando não faziam cara de nojo, para parecerem “difíceis”, elas se atiravam e não tinham conteúdo nenhum. Eram feitas de maquiagem, roupa cara e álcool. Nada além. – disse Adam.
A conversa continuou, mas tinham que voltar ao trabalho. Voltaram caminhando e conversando, ambos surpreendidos com a companhia agradável um do outro.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Parte 8


Thomas
Na manhã seguinte, tentou seguir sua rotina normalmente. Infelizmente, com tanta coisa na cabeça tinha acordado cerca de uma hora antes de seu despertador, e sem um pingo de sono. Primeiro ele sentia que tinha que se posicionar a respeito de Clara, para depois começar a pensar em Sofia. Partindo desse princípio, tentou se lembrar de como tinham sido os encontros dele com ela. 
Cada peça foi se encaixando e viu que tinha sido especial e uma coincidência bem grande. Clara era delicada, divertida, gentil... Mas enquanto pensava nessas qualidades via o rosto de Sofia em sua mente, seus incríveis cabelos pretos, aquele jeito misterioso, simpática, sensual... Elas eram muito parecidas no jeito, mas Sofia tinha características fortes e marcantes. E Clara deixava uma marca suave e sensível.
Por que conhecer duas garotas, tão incríveis, na mesma semana? Por que tinham que ser amigas? Isso nunca tinha acontecido antes com ele, nunca dessa forma.
Ele não sabia se tinha que se desculpar com Clara, ou com Sofia. Essa confusão de pensamentos estava ficando cada vez pior. Ao olhar no relógio já era chegada a hora de se levantar e se arrumar para o trabalho. Seria um dia muito difícil e talvez muito café melhorasse.

Sofia.
Ao se levantar, estava começando a se sentir culpada, por não sentir que, o que aconteceu na noite passada tinha sido um erro. Ela beijou o futuro relacionamento da amiga, mas não se sentia errada e isso a estava torturando. Ela sabia que beijo não era uma coisa de outro mundo e também sabia que Clara ainda não estava tendo um relacionamento sério com Thomas, mas o que a preocupava era que ela não deveria ter feito aquilo, e aquele momento não saía de sua cabeça. Fechava os olhos e escutava, como um sussurro, ela mesma a dizer na noite anterior: “- Por favor, me desculpa... Desculpa, desculpa, desculpa.”
E logo em seguida a voz de Thomas : “- Por que está pedindo desculpas?”.
Por que ele disse isso? Ele não se sentia culpado? Ele tinha gostado?
Ela suspirou e lembrou-se que tinha muito trabalho a fazer, e não podia se dar ao luxo de atrapalhar a própria mente com outras coisas.

Clara
Naquela noite esperou ainda que Sofia ligasse, ou mandasse alguma mensagem de texto, mas nenhum sinal da parte dela tinha chegado até Clara. Não sabia se isso era motivo de preocupação, ou se era apenas um “sumiço de dia de folga” da amiga. Esse sumiço preocupou-a mais do que devia, pois ficou sem ligação ou mensagem de texto pelos dias posteriores.
Dois dias depois daquela noite, tinha resolvido ir uma hora mais cedo para o trabalho, para organizar uns arquivos. Já tinha adiado isso por mais de uma semana, mas como agora precisava de algo pra ocupar a cabeça, decidiu organiza-los. Levaria pelo menos duas horas e meia até acabar tudo, então podia cansar a cabeça pra um café mais tarde, antes de apresentar o serviço a um funcionário novo que chegaria à empresa.
Após finalmente organizar os arquivos, foi até a cafeteria da empresa, pegou uma xícara e encheu. Sentou-se a mesa e mordiscou alguns biscoitos de chocolate que encontrou. Depois da pausa foi até o banheiro ajeitar a roupa e o cabelo pra recepcionar o novo funcionário. 
Ainda não tinham dito se era homem ou mulher, mas de qualquer forma, exigiram que ela estivesse bem arrumada. Passou um batom, retocou a maquiagem e ajustou a blusa dentro da saia social. 
- Acho que agora tá tudo certo. – disse ela virando-se de um lado a outro no espelho. Passou a mão no cabelo novamente e saiu. 
Caminhou até a recepção e viu o novo funcionário a esperando de costas conversando com a recepcionista. Respirou fundo para não ficar tímida e pigarreou.
- Bom dia senhor. Eu me chamo Clara e vou te apresentar nossa empresa. – disse sorrindo quando o rapaz olhou, pensou que ele fosse mais velho, e se arrependeu de ter chamado-o de senhor.
- Bom dia, Clara. Eu me chamo Adam. – disse ele esticando a mão para cumprimenta-la.
Ela analisou rapidamente seus traços e ele era bem bonito. Tinha cabelos e olhos castanhos, bem claros e a pele era bem branca. Ele combinava com o nome.
Apresentou os setores e se surpreendeu ao encontrar seu chefe, quando ele disse que Adam trabalharia no mesmo setor que Clara.
- Senti que precisavam de mais alguém e ele tem um currículo bem completo. – disse seu chefe. – Espero que se adapte bem por aqui. Clara vai te passar o que você pode fazer hoje. – completou dando leves tapinhas no ombro de Clara.
Depois de apresentar todo o departamento a Adam, Claro foi apresentar a cafeteria. Ela tinha intenção de tomar mais uma xícara de café, e aproveitou a oportunidade.
- Bem, aqui fica quase a melhor parte. Tem comida, café e água. Você pode vir aqui quantas vezes quiser... – se aproximou dele e sussurrou-... Contanto que não seja visto. – Clara riu e encheu mais uma xícara. – Bem, se quiser pode pegar. Nada será descontado do seu salário. Vamos?
Adam estava com expressão confusa no rosto, Clara deduziu que ele estava perdido com tanta informação e lugares, mas sabia que ia se acostumar.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Voltando com os romances



Oi, tudo bem com você?
Você sabia que é enquanto estamos separados, que eu começo a pensar sobre nós dois e como tudo isso tem dado certo pra mim? É... Isso é um pouco complicado de entender.
No começo, eu pensei estar dividida entre duas pessoas, tinha perdido alguém especial e logo em seguida conhecido você. Mas sabe que... Bem, na primeira vez que te beijei, já nem pensava nas minhas dúvidas e só queria mais disso. Mas eu recuei, não sabia lidar com isso que você despertou em mim. Eu recuei porque a covardia é uma das coisas que mais me persegue quando fico apaixonada, e piorou quando descubro que o que sinto não é só paixão, mas é também amor.
Afastei-te de mim e acho que você tem toda razão em quando se lembra disso, ficar irritado. Mas meu medo maior não era só de me apaixonar outra vez, descobri que mais perigoso e doloroso do que isso era perder você. Então mergulhei na pouca coragem que me restava e te segurei em mim com as forças que podia também.
Agora sei que fiz a coisa certa e quando me lembro da decisão que tomei, ganho um sorriso a mais no meu dia.
É, amo esperar suas ligações no fim do dia, amo ouvir a sua voz mesmo que não te veja. Adoro mais ainda quando a gente dorme junto e você me abraça. Amo seus beijos e deitar sobre seu peito, amo mais ainda te ouvir falar pra mim “eu te amo”. Amo estar com você, e as vezes também amo não estar com você, só pra sentir sua falta, porque se você não sabe, eu também amo sentir sua falta. Amo falar de você pra quem quer que seja, eu amo tanto falar de você que as vezes falo de você comigo mesma.
Principalmente eu amo você. Amo saber que tem alguns dias na semana que você separa só pra ficar comigo e que eu evito qualquer compromisso só pra poder ficar junto de você todo o tempo que puder.
Eu nunca te disse tudo isso dessa forma, mas vamos levar em conta que eu estou contando o que amo em você pra mim, ensaiando na frente do espelho como seria um dia só pra falar as coisas que amo em você, porque são muitas!
Meus dias ficaram melhores depois de você. Muito obrigada por entrar na minha vida, e especialmente, muito obrigada por permanecer nela por todo esse tempo. Convido-te a ficar pra sempre. Aceita?